quinta-feira, 30 de julho de 2015

[E se] Você tomar guaraná black ao invés de coca cola?

A Ambev é Brasileira, o produto é Brasileiro, o garoto propaganda é Brasileiro!

A Ambev apresentou no 2T15 resultados interessantes com aumento acima de 25% no Lucro por Ação! Essa lucratividade é revertida em muitos projetos nacionais, como por exemplo, o financiamento da Fundação Estudar.

Tudo isso em um ambiente de forte concorrência com a Coca-Cola, marca internacional, que apresenta comerciais importados na TV Nacional e que patrocínios a parte, pouco contribui para o país.

Valorizar produtos da Ambev pode ser uma forma de contribuir para o país. Já pensou em priorizar Pepsi, Guaraná e Soda Antártica, Sukita e H2OH ao invés de Coca-Cola, Kuat, Sprite, Fanta e Aquarius? O Brasil pode ser uma país melhor? a resposta pode estar quando o garçom pergunta "só tem Ambev, pode ser?"

segunda-feira, 27 de julho de 2015

[hipótese] Consumo ainda cresce

A maior rede de shoppings do Brasil, a BR Malls, divulgou prévia de seus resultados com um tímido avanço nas vendas de 0,3% em relação ao segundo trimestre do ano passado.

Retirando a venda de participações e as vendas de lojas de eletrônicos (que tiveram resultado atípico no segundo trimestre do ano passado, por altas vendas de televisores no período próximo a copa do mundo) as vendas de mesma loja subiram 5,9%, um pouco abaixo da inflação.

O que esses números demonstram é que apesar da situação econômica o consumo tem se mantido aquecido, visto que o aumento quase representou a inflação o que tornaria o ritmo de consumo "neutro" e equivalente a um período de bom consumo da população.

Além disso, da para ter uma ideia do que tem se mantido no consumo das famílias brasileiras: cortes em supérfluos eletrônicos e manutenção de roupas e alimentação.

Outro destaque foi a queda na inadimplência da rede

domingo, 19 de julho de 2015

BTG e a recuperação de títulos podres

No mercado financeiro títulos podres são aqueles créditos de clientes inadimplentes e com análise de risco indicando que existe baixíssima probabilidade de que sejam pagos.

Alguns players do mercado gostam de adquirir esses títulos a um preço baixo e ganhar valorizar o investimento recuperando parte do crédito através de cobrança.

Quem vem se destacando no Brasil, com esse tipo de operação é o banco BTG. Em 2013 o banco adquiriu títulos podres do extinto banco Bamerindus (http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/01/30/banco-btg-pactual-anuncia-compra-do-bamerindus-por-r-418-milhoes.htm). No mês passado o banco divulgou que tem recuperado parte desses créditos (http://www.infomoney.com.br/bloomberg/mercados/noticia/4125431/btg-ganha-com-credito-inadimplente-meio-concorrencia-maior).

No fim do mês o banco anunciou nova compra de títulos podres, dessa vez da Caixa (http://www.infomoney.com.br//mercados/acoes-e-indices/noticia/4130395/caixa-vende-bilhoes-creditos-podres-para-btg-pactual-diz-jornal).

domingo, 12 de julho de 2015

Consumir seus investimentos para aumentar o faturamento?

Logo que começamos investir o sentimento fala mais alto e é comum a ideia de consumir os produtos das empresas investidas. Algum tempo atrás uma corretora chegou a fazer um vídeo sátira dessa ideia onde a pessoa que investia em Souza Cruz passava a fumar, aquele que investia em Ambev fazia questão de ir no Happy Hour e beber todas e assim por diante (infelizmente não encontrei o vídeo que era de uns 3 anos atrás). A medida que o investidor ganha experiência essas ações acabam diminuindo, uma vez que o mesmo percebe que o impacto do seu consumo é ínfimo em relação aos faturamentos das empresas.

No entanto, quando olhamos para um dos maiores ídolos dos investidores em ações observamos exatamente o contrário. Warren Buffet, um dos homens mais ricos do mundo, alcançou esse status através de seus investimentos realiza anualmente um encontro de acionistas da sua principal empresa: a Berkshire Hathaway. Além do que se espera tradicionalmente de um encontro de acionistas, o evento se tornou uma grande conferência de venda de produtos das empresas que o investidor tem participação como por exemplo a Coca-Cola e a fabricante de doce Mars. Claro que novamente caímos na questão do impacto que o seu consumo pessoal e o consumo dos investidores reunidos da Berkshire Hathaway podem causar no faturamento de uma empresa.

Contudo, se passarmos a adotar esse tipo de pensamento não como uma regra que deve guiar seu estilo de vida, mas como uma prioridade em situações em que as opções são muito parecidas isso contribui com a disseminação da marca (principalmente nos casos de produtos de consumo). Por exemplo, sou investidor da Alpargatas e sempre dou prioridade ao consumo das marcas da empresa até porque os produtos nacionais tem um preço mais baixo e não tenho preocupações com status de marcas e visual, gosto do conforto do calçado. No caso da marca Havaianas, meu consumo pode ter pouco impacto, mas recentemente passei a consumir os calçados de estilo casual da topper, que são pouco conhecidos. Mesmo que o público masculino não tenha tendência a reparar muito no calçado dos amigos, algumas pessoas já me perguntaram a respeito do estilo e marca, ajudando a disseminar a empresa.

Por conta disso segue abaixo algumas das empresas que invisto e sou consumidor assíduo dos produtos:

Ambev: Em reuniões de amigos mais "democráticas" não podem faltar Brahma e Skol no repertório de cervejas. Infelizmente no quesito cola, a Coca é a opção mais "democrática", mas como não sou muito fã desse estilo, acabo sempre levantando a opção entre os amigos para o tradicional Guaraná Antártica (e de vez em quando surge a brincadeira: "pode ser Pepsi?"). Outro duelo de marcas em que sempre favoreço a Ambev são entre as águas gaseificadas com sabores Aquarius (Coca) e H2OH (Pepsi/Ambev). Entre alguns grupos de amigos específicos preferimos cervejas artesanais e ai a experimentação de várias marcas e receitas não favorecia nenhuma marca, no entanto, com a entrada da empresa nesse nicho através da compra da Colorado e da Wälls, vão permitir que eu de sugestões ao pessoal.

Alpargatas: Em termos de chinelos a Havaianas é quase que unanimidade nacional. Como já falei anteriormente passei a consumir recentemente a coleção casual (os sapatenis) da marca Topper. Além disso, consumo a marca Mizuno em calçados e vestuário para corridas.

Anima (GAEC): depois de terminar o mestrado estou um pouco distante do mercado das Universidades da Anima. No entanto, consumo muitos livros de gestão e no meio da infinidade de lançamentos que dificultam a filtragem e escolha de bons materiais, resolvi optar pela excelência dos materiais da HSM (controlada pela Anima). Desde o ano passado assinei o clube de livros da HSM e recebo todo mês um título com assuntos em alta como Design Thinking, Lean Management, etc.

BR Malls: no meio da diversidade de shopping center na minha cidade sempre dou preferência aos da BR Malls

Duratex: como a muito tempo não faço construção, reformas e mudanças na minha casa fica difícil consumir Duratex. A recente entrada da empresa no setor de chuveiros e duchas vai facilitar isso (me agradou muito as duchas com facilidade de troca de resistência).

Itausa: invisto na Itausa pela facilidade em ajustar a posição na carteira através de seu valor de face. Apesar de Elekeiroz e Itautec fazerem parte da holding não consumo seus produtos e o impacto disso é extremamente ínfimo. Duratex também faz parte da holding e já citei-a anteriormente, mas também tem um impacto ínfimo na holding. O grande impacto é de Itaú Unibanco, que antes mesmo de começar a investir em ações, já era minha preferência entre os bancos de varejo. Já fui cliente dos quatro principais players nacionais, mas a facilidade em resolver tudo pelo bankline me fez preferir o Itaú (fazem mais de anos que não visito minha agência, além do caixa eletrônico)

Saraiva: além dos livros de gestão da HSM consumo muitos livros de literatura. Durante algum tempo dei preferência em comprar esses livros em outros sites de e-commerce que aplicam preços mais baixos, mas na grande maioria das vezes recebia produtos mal embalados, com defeitos na capa (principalmente os de capa dura) e páginas amassadas. Acho que qualquer pessoa que ainda consome livro físico se irrita muito com isso e aos poucos passei a dar preferência a Saraiva, ainda que em alguns casos os preços sejam um pouco mais caros.